Para a criação da imagem/marca de um destino como a Madeira
Peggy Bendel, a criadora da marca “I love New York” em 1977 deixou ontem no Funchal algumas dicas acerca das quais destinos como a Madeira devem focalizar para criar uma imagem de marca. A primeira é que os destinos têm de ser verdadeiros com a identidade tendo em linha de conta que a autentacidade é chave.
Em segundo lugar diz que é preciso criar condições para ser continuamente falado. Em terceiro lugar, ter um logo/imagem que envolva muitos sentidos (vista, audição, olfacto, paladar e tacto). E, depois, outros itens como ter atributos que façam sentido; uma mensagem à medida para os mercados-chave; não deixar que mudanças internas, nem mesmo políticas, interfiram; nunca descansar sobre os louros conquistados; e buscar um financiamento continuado.
Estas linhas orientadoras foram deixadas ontem no Funchal, durante o terceiro e último painel da Conferência Anual do Turismo onde teve ocasião igualmente de realçar a importância de um destino ter imagens que facilmente o identifiquem, como Nova Iorque e Londres. Sobre o que viu na Madeira estes dias, apontam alguns factores que considera poderem ser distintivos como os passeios pelas levadas que diz nunca ter visto em parte alguma do mundo e ainda os carros de cesto que descem vertiginosamente o Caminho do Monte em direcção ao Funchal.
Num painel onde o tema foi “Promoção de destinos na actualidade”, onde Kátia Carvalho, da AP Madeira foi a moderadora, Francisco Lopes dos Santos, que foi comentador, teve ocasião de chamar à atenção de, em períodos de crise, os destinos como a Madeira, tendam a cair na sua vulgarização em concorrências com destinos que não o são, na realidade.
Jornal da Madeira
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